23 de março de 2010

Ataulfo Alves em 78 rpm (Odeon - 12.106-a - 1942)

78 rpm

Na biografia de Ataulfo Alves, Sérgio Cabral conta que quando o clássico samba “Ai que saudade de Amélia” - parceria com Mario Lago - nasceu, pouca gente gostou e quase ninguém queria gravar. Ele resolveu, então, gravar seu samba e saiu à cata de alguns instrumentistas na rua da gravadora para fazer o registro. Encontrou Jacob do Bandolim, que pegou um cavaquinho emprestado e foi gravar. O resultado foi que “Ai que saudade de Amélia” se transformou num grande clássico da música popular brasilieira.

O que poucos sabem, no entanto, é que o lado B do disco de 78 rpm continha uma parceria Cartola/Bide que seria regravada pelo Divino décadas mais tarde. Trata-se de “Não posso viver sem ela”, cuja primeira parte, de Cartola, fora cantada pela Mangueira em um carnaval nos anos 30.

Segue, então, o áudio destes dois bons sambas, com o ótimo cavaquinho de Jacob do Bandolim.

Odeon - 12.106-a (1942)

Lado A - Ai que saudades de Amélia (Ataulfo Alves - Mario Lago) - Samba
Lado B -
Não posso viver sem ela (Cartola - Bide) - Samba

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