30 de setembro de 2009

Quero morrer na Portela (Zé Keti)

GRANDES BRASAS DA HISTÓRIA

Samba de Zé Keti gravado no disco "75 anos de Samba" de 1996. Interpretado pelo próprio autor.

Quero morrer na Portela (Zé Keti)

Não sei o que que tem
O que tem na Mangueira
Dona Neuma é uma beleza
Digo com franqueza tia Vicentina
E Dona Rosária também trabalharam
E como lutaram na hora precisa
Mesmo na derrota elas nunca falharam
(Mano Décio da Viola)
Mano Décio da Viola
Pertenceu a minha escola
Já brigou muito por ela
E hoje distante tem saudade dela
Se eu não fosse portelense
Eu seria mangueirense, tá na cara
Sem sair de Mangueira (Mangueira)
Pra curtir Mano Tinguinha
A minha comadre Zica
Nininha partideira lá da estação Primeira (Mangueira)
Só para ouvir o divino Cartola
Cantando pra nós uma linda canção
E Carlos Cachaça, poeta da raça
Brincando de samba, sambando no chão
Mangueira eu queria viver pra você
Ai, se eu pudesse seria um prazer
Mas é na Portela que eu quero morrer (Mangueira)
Mas é na Portela que eu quero morrer

Obsessão (Milton de Oliveira - Mirabeau)

GRANDES BRASAS DA HISTÓRIA

Eu conheci essa pérola na voz da Clara Nunes. Ela gravou o belo samba no antológico álbum “Esperança”, de 1979.

De tanto que eu gostei, procurei por gravações mais antigas. E encontrei uma versão de 1955, feita por Carmen Costa e outra de 1956, feita pela dupla Jorge Veiga e Carmen Costa (novamente). Segue a jóia:

Obsessão (Milton de Oliveira - Mirabeau)

Você roubou meu sossego
Você roubou minha paz
Com você eu vivo a sofrer
Sem você, vou sofrer muito mais

Já não é amor
Já não é paixão
O que eu sinto por você
É obsessão

17 de setembro de 2009

Batatinha & Companhia Ilimitada (1969)

NA VITROLA Quando o esse blog ainda engatinhava, fiz uma postagem falando de um compacto raro do Batatinha, cujas reproduções da capa e da contra-capa estavam disponível na Internet. Fiz essa postagem, na ocasião, puramente pelas informações contidas ali.

Passados mais de dois anos daquela ocasião, eis que tenho em mãos, hoje, essa raridade. Os samba presentes no compacto duplo são: Diplomacia (Batatinha - J. Luna), que à época já havia sido gravado pela Maria Bethânia e foi regravado nessa ocasião pelo Inema Trio; Não suje meu caixão (Panela - Garrafão), samba interpretado por Antonio Moreira e que seria regravado com o mesmo arranjo anos depois pelo próprio Panela; Chorinho fuga ou Desengano (Batatinha - Cid Seixas), interpretado por Carlos Gazineo; e por fim, Vôo a Lua (Batatinha), também interpretado por Carlos Gazineo e posteriormente regravado pelo próprio Batatinha com o nome de "Foguete particular".

A seguir, reproduzo (com as regras gramaticais da época e os erros do autor) o texto de Cid Seixas para a contra-capa:

BATATINHA
& COMPANHIA ILIMITADA

Salvador, maio de 1969

Aos tantos dias do mês tal do ano qual, fundou-se a sociedade Batatinha & Companhia Ilimitada, com fins musicais.

Tôda a história começou ha exatamente vinte e cinco anos, quando o cidadão Oscar da Penha, a quem o Samba apelidou de Batatinha, resolveu tirar, na caixa de fósforo (não revelo a marca, porque seria propaganda gratuita), o Inventor do trabalho, seu primeiro samba.

Daí por diante vieram várias gravações: Jajá da Gamboa, por Jamelão (que para tanto entrou de bicão: tornou-se parceiro, indevidamente), Diplomacia e Só Eu Sei, por Bethânia (numa só faixa), Bossa Capoeira, pelo Inema Trio (Batatinha, inclusive, foi o introdutor da Capoeira na nossa Música Popular, há anos atrás), além de marchas e sambas carnavalescos.
Tudo isso rendeu ao cidadão Oscar da Penha a importância de NCr.$ milhares de cabelos brancos, capital indispensável para a fundação da sociedade musical Batatinha & Companhia Ilimitada. Batata, até hoje, não conseguiu ganhar a parcela justa no que concerne a direitos autorais etc., diga-se para o bem da verdade, e que seja constado em ata.

Em Assembléia Geral, para que nossa Sociedade fôsse mais importante, votamos a participação de uma dupla de sambistas populares: Panela e Garrafão (que fazem samba com tempêro e birita). Era pensamento de Jorge, diretor da JS, mudar o nome do samba dêstes dois novos associados para efeito de gravação. Sugerimos, então, que nos permitesse fazer a contracapa do disco e explicar tudo.

Na verdade, não temos a mínima intenção de cumprir o combinado: não vamos explicar coisa alguma. Achamos a música (Não suje o meu Caixão) com um título altamente tropicalista (Tropicalismo é exatamente isto: valorização das nossas coisas, em têrmos de arte). O título, aliás, reflete a mentalidade e os preconceitos que condicionam o nosso homem do povo. Em têrmos culturais, pode haver algo mais importante?
Se pode, de certo, não serão as nossas palavras. Apostamos.

 Cid Seixas

 1. DIPLOMACIA e SÓ EU SEI (Batatinha - J. Luna) - Inema Trio
2. NÃO SUJE O MEU CAIXÃO (Panela - Garrafão) - Antonio Moreira
3. CHORINHO FUGA ou DESENGANO (Batatinha - Cid Seixas) - Carlos Gazineo
4. VÔO A LUA (Batatinha) - Carlos Gazineo




Observação 1: No disco, o Lado A tem os sambas Diplomacia e Vôo a Lua e o Lado B, Não suje o meu caixão e Desengano. No entanto, na contracapa, a ordem dos sambas está diferente (como eu reproduzi acima).
 

Observação 2: Maria Bethânia gravou os sambas Diplomacia e Só eu sei em uma mesma faixa no disco Rosa dos Ventos. O redator do disco fez confusão e, na lista de sambas da contracapa, escreveu o nome do samba Diplomacia assim: Diplomacia e Só Eu Sei.

5 de setembro de 2009

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