Samba de terreiro do Império Serrano. A dupla de compositores: Mano Décio da Viola e Silas de Oliveira, uma das maiores do samba. Apoteose ao samba é uma belíssima louvação a esta nossa grande paixão. Para registro aqui no Couro, duas gravações. Jamelão, em 1957 e Paulinho da Viola, em 1978.
Samba, quando vens aos meus ouvidos
Embriagas meus sentidos
Trazes inspiração
A dolência que possuis na estrutura
É uma sedução
Vai alegrar o coração daquela criança
Que com certeza está morrendo de paixão
Samba cantado por muitos ares
Atravessaste os sete mares
Com evolução
O teu ritmo quente
Torna ainda mais ardente
Quando vem da alma de nossa gente
Eu quero que sejas sempre
Meu amigo leal
Não me abandones não
Vejo em ti o lenitivo ideal
Em todos os momentos de aflição
És meu companheiro inseparável de tradição
Devo-lhe toda gratidão
Samba eu confesso, és a minha alegria
Eu canto pra esquecer a nostalgia