“Dia 13 de abril, o Ó do Borogodó terá a honra de receber o grande Roberto Silva...” Escutei isso semana passada e vibrei. Pensei comigo: “não posso perder”. Durante a semana, escutei o seu LP de 1958, Descendo o Morro. Ele tinha 38 anos na época. Está com 87 (!!!!) agora. Mais inteiro que muito jovem boêmio.
Finalmente chegou o dia. Cheguei cedo para conseguir entrar no local e me acomodei. Entre uns goles de cerveja e de cachaça, eis que surge a lenda. Roberto Silva, nome emblemático do samba cantou e arrebentou no Ó do Borogodó. O bar ficou pequeno... “Abram espaço para o grande sambista Roberto Silva!!!!” E lá vem ele, faceiro, sentando na roda. “Se acaso você chegasse, no meu chatô encontrasse...”.
O público delirou. Todos sabiam as músicas. O repertório eram aqueles clássicos dos anos 30, 40 e 50. Ele até se surpreendeu com a mocidade cantando com gosto aqueles clássicos de outrora. “Desde o dia em que eu te vi Juracy, nunca mais tive alegria...”
O que se passou na cabeça deste senhor de 87 anos? Ele tem idade para ser avô de quase todos ali presentes. Já passou por tantas rodas de samba em sua vida... E em pleno século XXI, lá está ele botando pra quebrar, com toda a jovialidade do mundo.
Enfeitiçada, a roda de samba prosseguia. O coro vinha do público: “Emília, Emília, Emíla, não posso mais...” Aplausos e mais aplausos. Êxtase geral. Depois de muitas brasas, ele sai de cena. Que presença!! Roberto Silva é o cara. Exemplo de vida para todos. Afinal, quem não quer chegar aos 87 vivendo no samba?
Mas o samba não parou, não. Os Inimigos do Batente, então, prosseguiram cantando os sambas da época. Haroldo Lobo, Wilson Batista, Geraldo Pereira, Assis Valente... A Railídia e o Fernando, cantores da roda, sabem muito bem cantar estes sambas da antiga.
Num dia tão especial, o que não faltou foram canjas de convidados especialíssimos. A primeira foi Dona Inah. Como sempre, ela “quebrou tudo”. Talentosíssima. Na seqüência veio o Borba cantando aquela brasa sua: “É axé com muito amor, é amor com muito axé...” Um clássico do samba paulista. Pra completar as canjas, uma das maiores revelações dos últimos tempos na Paulicéia, a jovem e talentosa cantora Paulinha Sanches. Mais um sucesso na inesquecível noitada que o Ó abrigou.
Findada a sensacional jornada, todos riam felizes. Que alegria!! Candeia foi extremamente feliz quando compôs: “Eu digo e até posso afirmar, vive melhor quem samba...” Realmente, é bem mais feliz quem samba.
Finalmente chegou o dia. Cheguei cedo para conseguir entrar no local e me acomodei. Entre uns goles de cerveja e de cachaça, eis que surge a lenda. Roberto Silva, nome emblemático do samba cantou e arrebentou no Ó do Borogodó. O bar ficou pequeno... “Abram espaço para o grande sambista Roberto Silva!!!!” E lá vem ele, faceiro, sentando na roda. “Se acaso você chegasse, no meu chatô encontrasse...”.
O público delirou. Todos sabiam as músicas. O repertório eram aqueles clássicos dos anos 30, 40 e 50. Ele até se surpreendeu com a mocidade cantando com gosto aqueles clássicos de outrora. “Desde o dia em que eu te vi Juracy, nunca mais tive alegria...”
O que se passou na cabeça deste senhor de 87 anos? Ele tem idade para ser avô de quase todos ali presentes. Já passou por tantas rodas de samba em sua vida... E em pleno século XXI, lá está ele botando pra quebrar, com toda a jovialidade do mundo.
Enfeitiçada, a roda de samba prosseguia. O coro vinha do público: “Emília, Emília, Emíla, não posso mais...” Aplausos e mais aplausos. Êxtase geral. Depois de muitas brasas, ele sai de cena. Que presença!! Roberto Silva é o cara. Exemplo de vida para todos. Afinal, quem não quer chegar aos 87 vivendo no samba?
Mas o samba não parou, não. Os Inimigos do Batente, então, prosseguiram cantando os sambas da época. Haroldo Lobo, Wilson Batista, Geraldo Pereira, Assis Valente... A Railídia e o Fernando, cantores da roda, sabem muito bem cantar estes sambas da antiga.
Num dia tão especial, o que não faltou foram canjas de convidados especialíssimos. A primeira foi Dona Inah. Como sempre, ela “quebrou tudo”. Talentosíssima. Na seqüência veio o Borba cantando aquela brasa sua: “É axé com muito amor, é amor com muito axé...” Um clássico do samba paulista. Pra completar as canjas, uma das maiores revelações dos últimos tempos na Paulicéia, a jovem e talentosa cantora Paulinha Sanches. Mais um sucesso na inesquecível noitada que o Ó abrigou.
Findada a sensacional jornada, todos riam felizes. Que alegria!! Candeia foi extremamente feliz quando compôs: “Eu digo e até posso afirmar, vive melhor quem samba...” Realmente, é bem mais feliz quem samba.
Uma sexta-feira 13 historica, para se guardar para sempre na memória.
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