12 de agosto de 2008

Homenagem à minha Portela querida


Eu não direi o que se passou entre nós
Porque este desengano dói
E quanto mais eu ando penando
Mais a tristeza me persegue

Eu fui condenado a viver desprezado
E por isso, os meus olhos vertem lágrimas
Pensar em ti pra que?
Chega de padecer!
Eu, se quisesse penar
Não esperava você me falar em amar
O sofrer é da vida eu aceito
E é por isso que eu vou navegar para nunca mais voltar
E beber para esquecer o nome daquela ingrata que me fez sofrer

Mas repare bem, não é assim
Esse mundo é uma roleta e nós somos jogadores
Eu já lhe disse que não quero mais seu amor
E que você não é não, a dona do meu coração
Você foi uma nuvem que passou e que não volta mais
Vai pecadora arrependida, vai tratar da sua vida
Por favor me deixa em paz

Agora estou resolvido a não amar a mais ninguém
Quero viver como um passarinho
E se queres ser minha, Iaiá, tens que abandonar a orgia
Só assim, alegria tu terás

Postado originalmento no blog Idéias de Improviso
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