Emplaquei uma nota sobre o novo disco do Wilson das Neves ("Pra gente fazer mais um samba") na edição desta semana da Carta Capital. Segue a reprodução abaixo:
Muitos sambas e um bordão
Compositor, cantor, baterista, percussionista, sambista e imperiano. Este é Wilson das Neves, nome da música popular brasileira que, aos 74 anos, lança o bem-arranjado “Pra gente fazer mais um samba” (Universal), seu oitavo disco de carreira e o primeiro desde o aclamado “Brasão de Orfeu” (2004).
Considerado um dos melhores bateristas do samba, tendo criado uma batida única pra acompanhar grandes nomes do ritmo como Cartola, Nelson Cavaquinho, Clara Nunes entre outros, Wilson das Neves escolheu a dedo os compositores, músicos e arranjadores neste recente lançamento.
Os arranjos, caprichosos e homogêneos, são assinados por João Carlos Rebouças (piano), Zé Luiz Maia (bateria) e Jorge Helder (violão), que também participam da gravação. O naipe de músicos ainda conta com o excelente violonista Cláudio Jorge, o ritmo de Zé Trambique, além de outras participações. Wilson das Neves toca tamborim em duas faixas. O coro feminino se faz presente nas vozes de Mariana Bernardes, Bia Paes Leme e Alice Passos. Mariana Bernardes ainda sola com o sambista em “Passarinho de Gaiola”.
Paulo César Pinheiro, Delcio Carvalho e Nei Lopes assinam as parcerias com o compositor no disco. Destaque para a faixa que dá título ao álbum (“Pra gente fazer mais um samba”), além das ótimas “Coquetel” e “Velha Guarda do Império”, onde ele encerra o disco com seu famoso bordão “Ô sorte!”.
2 comentários:
Tenho medo desse negócio de "bem arranjado".
Tem gente que acha que algo bem arranjado é cheio de breguedetes na introdução.
Não ouvi o disco, mas espero que não seja o caso.
ah mlk bão!!!
alfredão.
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