Sambista baiano Batatinha recebe homenagem no Espaço AFROBASE
O compositor baiano Batatinha é considerado um dos gênios esquecidos do samba. Talento do primeiro time de sambistas, ao lado de nomes como Cartola e Nelson Cavaquinho, Oscar da Penha fez sua carreira em Salvador, lançou poucos discos – sem sucesso comercial -, viveu sem fama e luxo e morreu pobre. Sua obra, porém, entrou para a história da música brasileira e hoje tem seu nome cada vez mais valorizado. Prova disso foi o disco-tributo gravado por Adriana Moreira em 2006, “Direito de Sambar”, que será interpretado pela própria cantora num show gratuito neste próximo domingo, 29, às 15h, no espaço AFROBASE.
O espetáculo faz parte da série “Escola de Samba”, projeto que busca difundir e valorizar sambistas com eventos Catraca Livre no Rio Pequeno. Já passaram por lá Osvaldinho da Cuíca, Dona Inah, Quinteto em Branco e Preto, Dinho Nascimento, Renato Anesi, Tião Carvalho e Toninho Carrasqueira.
Adriana Moreira nasceu em berço de samba, tendo sido criada em meio à muitas rodas na Escola de Samba Camisa Verde e Branco. Participou do importante movimento de compositores denomindado “Mutirão do Samba”, nos anos 90 – que deu origem a outros projetos na década posterior. Além da pesquisa à obra de Batatinha, atualmente também dedica atenção, ao lado dos “crooners” Tuco e Roberto Seresteiro” à pesquisa de canções do Trio de Ouro (formado nos anos 40, por Herivelto Martins, Nilo Chagas e Dalva de Oliveira).
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